Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
INTERPRETOU GLORIA

America Ferrera revela que não tinha apego à Barbie e fala sobre monólogo

Foto de America Ferrera em Barbie
America Ferrera falou sobre relação com Barbie (foto: Reprodução/Internet)

America Ferrera atuou em Barbie (2023), um dos filmes mais esperados pela mídia audiovisual. A artista viveu Gloria, mãe e funcionária da Mattel, cuja insegurança e cujas aspirações não realizadas no mundo real provocam uma crise existencial na Barbie Estereotipada (Margot Robbie), na Barbielândia.

A artista chegou a ser homenageada no Critics Choice Awards com o prêmio SeeHer Award, concedido a “mulheres que advogam por igualdade de gênero, retratam personagens com autenticidade, desafiam estereótipos e empurrar os limites do que é permitido dentro da indústria”. Em entrevista ao The New York Times, ela pontuou que não cresceu com apego pela marca de bonecas e destacou que não tinha dinheiro.

“Comecei a ler o roteiro sem nenhum apego à Barbie. Não cresci brincando com Barbie. Eu estava mais curiosa para saber o que Greta [Gerwig, diretora] faria com ela. Não era só engraçado, subversivo e deliciosamente estranho; tratava também da feminilidade. Quando terminei de ler o roteiro, fiquei muito feliz, porque esse era o filme da Barbie que ninguém pediu, mas que todas ganharíamos. Desde o início, senti que seria um sucesso”, pontuou.

Filha de pais hondurenhos, ela nasceu em Los Angeles e relatou as dificuldades. “Não tínhamos dinheiro para comprar Barbie. Elas eram muito caras, assim como todos os seus acessórios. Uma prima minha tinha Barbies, e eu brincava na casa dela, mas as bonecas também pareciam muito distantes de mim. Eu não me sentia necessariamente representada na narrativa da Barbie. Parecia um mundo inacessível para mim”, contou.

Rainha dos remakes, Sophie Charlotte defende papel em Renascer: “Se transformou”
Fora da Globo, Christine Fernandes aceita papel em novela portuguesa

Um dos principais momentos do filme é o monólogo de America Ferrera. “Sem dúvida, foi um momento importante, mas Gloria brilhou desde o início. Ela representa essa busca de permissão para se expressar. Tem de desempenhar o papel de mãe e de profissional responsável, enquanto esconde tudo que ama por baixo de um terninho, interpretando os papéis que acredita que precisa interpretar”, contou.

“Desde o momento em que a conhecemos, com seus tênis cor-de-rosa, até o momento em que ela assume o volante naquela perseguição de carro, houve muita realização de desejos e liberação para alguém que estava reprimindo tanta coisa. O monólogo pareceu perfeito para Gloria. Sim, ele faz as Barbies despertarem, mas também é o ponto de ruptura natural para Gloria, em que ela precisa dizer o que está descobrindo nessa jornada”, destacou.

Leia mais